MONOTIPIAS II












Os Parangolés que eu desenho são happenings de coisa nenhuma. São movimentos cotidianos de roupas velhas no varal de pessoas que estão imersas em nada. São panos sem ritmo, que não valorizam cor, pois já não as tem. São tecidos que não proporcionam experimentação, senão a da mesmice e a do desconforto. São apenas um retrato da distância, tão pequena, entre arte e vida, e tão grande entre barraco e cobertura. E, por fim, não fazem parte do meu processo de desintelectualização, pois não sou intelectual.

hahauahuahuah

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